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FVCS: Soluções Digitais para a Construção


Créditos: Acervo FVCS


No dia 26 de outubro, Alessandra Beine Lacerda, Conselheira Interina do BIM Fórum Brasil, participou do Painel Temático “Soluções digitais para a construção”, na 1ª Feira Virtual de Construção Sustentável (FVCS). A Feira que aconteceu nos dias 25 e 26 de ourtubro, foi organizada pelo Projeto EEDUS - Eficiência Energética para o Desenvolvimento Urbano Sustentável, com a realização da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional (SNH/MDR) e da Cooperação Alemã para o desenvolvimento sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.


O Painel também contou com a apresentação de Felipe Paschoal, BIM Manager do Grupo Flug e com a moderação de Fernando Daniel Finger, Assessor Técnico Sênior - Projeto ProEESA - AKUT ao serviço da GIZ.


Alessandra Beine Lacerda, iniciou falando sobre a responsabilidade sócio-ambiental e as inovações sustentáveis: “Não investir hoje em responsabilidade sócio-ambiental além de afastar as pessoas, cria uma imagem ruim para seu negócio, você começa a perder oportunidades, de financiamento, de clientes, então não podemos estar fora ou desconectados destas informações, que precisam estar na palma da mão das pessoas com quem trabalhamos e para quem prestamos serviço”. Segundo Alessandra a digitalização da Construção vem de encontro à esta necessidade e o BIM é um meio de garantir a troca de informações durante todo o ciclo de vida da edificação, da concepção à reciclagem do empreendimento ao final da sua vida útil, possibilita também realizar simulações com tipologias diferentes, analisar os indicadores ao final das obras e ter informações adequadas para manutenção e operação. Os indicadores das obras poderão ser usados para melhorar pesquisas e toda a parte de inovação do processo da construção sustentável. “A inovação não tem como deixar de existir em nossas vidas e neste sentido o BIM Fórum Brasil vem trabalhando para garantir o bom uso dela, trazendo todos os instrumentos de inovação e digitalização dos processos para os setores público e privado, para que possam empreender, gerar empregos, negócios e construir um futuro melhor” finaliza Alessandra.


Felipe Paschoal, na sequência, abordou a utilização de nuvens de pontos para a digitalização de empreendimentos e trouxe suas principais vantagens: designs otimizados a partir das condições existentes, redução da necessidade de visitas in loco, precisão e agilidade no levantamento, escopo e precificação mais bem definidos. O Gêmeo Digital, como é chamado este modelo digital, vem sendo muito útil no caso de restaurações e reconstruções de edifícios históricos, exemplo o Museu Nacional do Rio de Janeiro que foi quase totalmente destruído por um incêndio em 2018. Para que as equipes de projeto, de obra e até mesmo o administrador do Museu, possam tomar decisões com relação a restauração estrutural, reforma em geral, precisam de um material preciso e confiável nas mãos, que mostre quais são as condições existentes do museu e permitam que tomem decisões mais otimizadas pensando no projeto final. “O Escaneamento a laser consegue participar de todo um ciclo de sustentabilidade aplicado a projetos da construção civil e conseguimos inúmeras vantagens, algumas diretamente da nuvem de pontos, outras utilizando-a como base para modelos BIM” enfatizou Felipe.

Para o debate, Raquel Sad Seiberlich Ribeiro, Diretora Executiva do BIM Fórum Brasil, foi convidada para integrar o grupo. Questionados sobre exemplos reais de utilização do BIM, Raquel Ribeiro citou os webinars do BIM Fórum Brasil, disponíveis no YouTube da entidade, com os casos: da prefeitura de Salvador, que com a digitalização está reduzindo o tempo de aprovação ambiental dos projetos; da AEGEA, empresa privada de Saneamento; e da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), com os projetos pilotos da estratégia BIM BR.


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